NERO

A meu pai, flamenguista duplamente doente

É, PAI,

Desta vez não deu...

Torci tanto com você

Convidei os amigos

Quis tanto te ver feliz....

Mas toda a cidade emudeceu

E um fantasma sem cor

Ocupou todas as faces

O “Imperador” louco

Botou fogo

Na Nação...

Matou sua população...

No coliseu insandecido

A fogueira apagou-se

Sem o sonho

E a realidade vitoriosa

Não poderia ser mais nítida

Em duro combate contraste

Entre a vida e a morte

Apenas Preto no Branco

Carmem Teresa Elias
Enviado por Carmem Teresa Elias em 19/04/2010
Código do texto: T2206853
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