NERO
A meu pai, flamenguista duplamente doente
É, PAI,
Desta vez não deu...
Torci tanto com você
Convidei os amigos
Quis tanto te ver feliz....
Mas toda a cidade emudeceu
E um fantasma sem cor
Ocupou todas as faces
O “Imperador” louco
Botou fogo
Na Nação...
Matou sua população...
No coliseu insandecido
A fogueira apagou-se
Sem o sonho
E a realidade vitoriosa
Não poderia ser mais nítida
Em duro combate contraste
Entre a vida e a morte
Apenas Preto no Branco