Pranto em Penumbra
As lágrimas que enfeitam o meu pranto
Inundam meu coração de nostalgia,
Umedecem a menina dos meus olhos de melancolia
E me deixam lúgubre a decifrar meu canto.
Minha face banhada por água cristalina
É o retrato sinistro da minha dor,
É a natureza em mim buscando repor
O azulejo reluzente em minha alma de adrenalina.
Meu rosto fica contraído pelo medo
Diante de coisas antigas em sebo
Que de tão velho já não reluz...
Um sonho perdido nas entrelinhas
É o lenço que seca a face minha
Diante de meu pranto orvalhado e sem luz!