Veneno da alma que eternamente morre

Uma dor profunda

Esconde-se em meu olhar

Insanamente ela me perturba

E sei que dela jamais vou me libertar

Meus dias vão se acabando

-Morrerei! Mas ela aqui continuará

No meu peito apertando,

O coração parado: - mas sentindo-a machucar

Esquecendo mundos e mentes

Sem ter o que levar

Levarei essa dor somente

Por não ter o dom de amar

O meu sangue vai congelar

Mas essa dor (que é veneno) ainda corre

No meu corpo que nada mais sentirá

Do veneno da alma que eternamente morre

DJANY LABUÁH
Enviado por DJANY LABUÁH em 16/04/2010
Reeditado em 03/10/2012
Código do texto: T2201385
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