PÉTALAS DE DOR
Talvez ainda hoje o sol nasça
E a chuva pare de derramar seu sangue
A natureza, ainda morta
Esconde as cores
E a beleza que se foi com seu sorriso
Um fio de saudade, mescla o horizonte
E todos vêem como linha
O que pra mim é um círculo fechado
E como as brasas do sol
Essa dor queima
E machuca meu coração pisoteado
O vento tira de meu peito as lágrimas
Que como pétalas de rosas secas
Caem no chão encharcado
Pelo meu sentimento derramado
Gosto salgado
Corpo maltratado
Cada pétala, uma dor
Tirando-me da vida a visão
Estou sem esperança
Deixo de ser flor
Agora,
Meu corpo deita-se no chão
Contigo foi-se minha razão
E todas as batidas do meu coração
18.Agosto.2006
19h00
ITANHAÉM SP