MINHA ALMA SENTE

Minha alma sente

Meu corpo se ofende

Meu coração impotente

Meu olhar que não compreende,

a altivez do tempo que marca

Que faz pesados os anos

Que de lágrimas encharca,

os olhos de amargos desenganos.

Já não sei da razão p'ra Vida

Maldigo este meu fado

Fiquei no tempo diluída

Nem quero saber do meu estado.

Andam as horas fugidías

Resignada ainda espero

Que possam surgir outros dias

Se Deus me quer e eu lhe quero!?

Estou indefesa e gasta

E finjo às vezes que não vejo

Mas meu coração se agasta

Ser esta vida já sobejo.

Este tempo que me devora

Quase, quase,quase agora!

Não sei de mim, nem já o que sou

Sou a saudade, da que para trás ficou.

natalia nuno

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