RIO DE ABRIL
(rio de águas mil...)
Caem flores sem pétalas
ou perfume,
no colo de uma mãe
que as reparte,
em queixume,
pelos filhos que lhe sobram
dos seus braços...
Filhos de amor igual,
inocentes de pecado venial,
todos gravam sua culpa
nos esboços
ditados por tiranos
senhores de leis menores,
que se esquecem,
insanos,
da Lei Natural que nos governa.
Haverá dias melhores...
mesmo em lágrimas,
a Chuva é benção eterna,
preciosa.
E a Vida,
mesmo em lágrimas,
será ainda uma cidade
maravilhosa...
(rio de águas mil...)
Caem flores sem pétalas
ou perfume,
no colo de uma mãe
que as reparte,
em queixume,
pelos filhos que lhe sobram
dos seus braços...
Filhos de amor igual,
inocentes de pecado venial,
todos gravam sua culpa
nos esboços
ditados por tiranos
senhores de leis menores,
que se esquecem,
insanos,
da Lei Natural que nos governa.
Haverá dias melhores...
mesmo em lágrimas,
a Chuva é benção eterna,
preciosa.
E a Vida,
mesmo em lágrimas,
será ainda uma cidade
maravilhosa...