BASTA
Não vou mais brigar comigo,
Nem com quem veio de mim
Não quero mais como castigo
Esta dor que parece não ter fim
Ao sair da gaveta empoeirada
Com a alma leve e cara deslavada
Irei por aí em busca de alegrias
Com as mãos e a cabeça vazias
Seguirei instinto de bicho selvagem:
Viver, amar loucamente, me perder
Mas, levarei bons vinhos na bagagem,
Embebedar-me-ei de poesia, até morrer.