Poema ausente...



Abissais ondas de dor,
Tem essa alma plangente
Ao relembrar um amor,
Que não está mais presente...

Em um cântico mudo... Voa...
Plagiando notas...
Que se perdem ao sabor do vento...

Lágrimas atrevidas,
Debulham, fazendo rastros pela face...

Aquela pergunta indagada
De resposta emudecida...
Ainda faz eco em meio ao vazio...
 
E lá vão as lágrimas... Silenciosas...
Sendo sugadas pela terra seca e fria...

Alma inquieta, vasculha versos...
Versos de um poema que se fez ausente
No silencio sepulcral do amor...




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