Penumbra de desejo
Meus olhos precisam de escuridão,
já não vejo o brilho azul
Meu passos que eu atropelo...
É como não ver o mundo
parado, absurdo
Meu torto e contínuo mundo
Eu, contando destroços, ressuscitando remorsos
e acreditando em tudo
A dor mais familiar,
como se o meu coração esquecido de si,
desfrutasse ilusões
Olhos negros de desejo...
E o desejo se apaga quando meus olhos eu fecho