Sem alma
Quem sou eu? Nem ao menos sei responder uma resposta tão simples quanto esta. Me olho no espelho e deparo apenas com o contorno de um rosto cansado, olhos entristecidos, um sorriso morto.
Jogo aquela água fria no rosto e em meio à fracas luzes que entram pela janela tento novamente me restaurar, mas fecho as janelas e volto à escuridão que se apoia em meus ombros caídos e me faz derramar lágrimas frias que escorrem por meu rosto caindo no chão, pois no chão onde me encontro, do chão não me levanto, no chão permaneço deitada esperando, esperando, esperando e esperando...