A cada amanhecer
Em breve...
Quando iniciar novamente,
O sangue gela a cada amanhecer
O sorriso cansado e forçado
Na frente de um campo Nublado,
Cabelos negros disfarçando um olhar cansado
Consumirei até a chegada do inicio
Inconveniência carente avassaladora
Queimor de um encéfalo podre e esquecido
Jamais lembrado em uma companhia
Lado esquerdo despedaçado
Sentindo a ausência de uma presença
No início do fim, percebia que havia
Uma plena história de agonia de sentimentos puros
Água salgada que brilha ao refletir da luz
Passos na pressa do passado
Olhares nervosos e atenciosos
Seu sangue invade meu paladar lentamente
E sinto agonia prazerosa do dobro
Sem passado, sem futuro.
Na insônia da tarde, batidas intensas
A noite chega e com ela se faz o prazer
Dois corpos, dois olhares, envolvidos por um momento
Delicadeza marcada brutalmente por um delírio.
E ao passar do tempo o corpo acorda e começa aos prantos... Sentindo saudade daquele sonho perdido. . .