A cada amanhecer

Em breve...

Quando iniciar novamente,

O sangue gela a cada amanhecer

O sorriso cansado e forçado

Na frente de um campo Nublado,

Cabelos negros disfarçando um olhar cansado

Consumirei até a chegada do inicio

Inconveniência carente avassaladora

Queimor de um encéfalo podre e esquecido

Jamais lembrado em uma companhia

Lado esquerdo despedaçado

Sentindo a ausência de uma presença

No início do fim, percebia que havia

Uma plena história de agonia de sentimentos puros

Água salgada que brilha ao refletir da luz

Passos na pressa do passado

Olhares nervosos e atenciosos

Seu sangue invade meu paladar lentamente

E sinto agonia prazerosa do dobro

Sem passado, sem futuro.

Na insônia da tarde, batidas intensas

A noite chega e com ela se faz o prazer

Dois corpos, dois olhares, envolvidos por um momento

Delicadeza marcada brutalmente por um delírio.

E ao passar do tempo o corpo acorda e começa aos prantos... Sentindo saudade daquele sonho perdido. . .

Bárbara Freitas
Enviado por Bárbara Freitas em 24/03/2010
Reeditado em 17/06/2013
Código do texto: T2157091
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