Muitas vezes

Muitas vezes sou eu mesma

Muitas não

Vezes sou alguem na multidão

perdida em meio aos carros

e avenidas

Muitas vezes quero sumir

Virar poeira

Pegar um trem para lugar nenhum

Depois voltar sem dor, sem razão

Tantas vezes quis ser você, que me lê agora

Outras, não quis ser nada

Nem ser ninguém

Hoje eu quis voar, e quis chorar...chorei

Até molhar a poltrona do ônibus

Olhando pela janela o caminho verde

Por qual eu passava

O vento me dizia ...vem

Mas eu não ia

Por não saber quem eu sou, ou quem fui

Por isso muitas vezes

não quero ser nada,

Não quero ver nada

Não quero ter nada

Não quero ...

Espero a paz

entrar no meu coração

E invadir minha alma tristonha

Por isso muitas vezes escrevo

Por que é isso que amo

E é onde sei que muitos lerão

e saberão entender,

O coração do poeta que por muitas e tantas vezes clama...

Por amor....

Milli
Enviado por Milli em 21/03/2010
Reeditado em 21/03/2010
Código do texto: T2150728
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.