FLORAL DE AMOR DESPEDAÇADO
Não há luz no horizonte que acenda,
Não há brilho que apague o sentimento,
Embebido na jactância tão horrenda,
Do amor partido sem temperamento.
Sem justo que nivelando a última dor,
Em negreja perdida se vai longínquo,
A esperança duma flor toda desvalida,
Arguindo em prol do silêncio sem ida.
Há no cilindro do cádmio esquecido,
Sofridão das montanhas escarpadas,
Sem lucidez dos passos e descompassos
Na alma pedinte daquele infeliz adeus.
Floral desiludido de toda a crise emocional,
É a escada que se desce pisando os degraus,
Dolorido nas pétalas da angustias ardidas,
Desse maldito apego sem a devida sorte.
Ai de mim que subo nesta expectativa,
Florindo em versos lagrimosos a cura,
Que vai se repartindo em quadras tristes,
Daquela mulher que um dia chorou por mim.
Não há luz no horizonte que acenda,
Não há brilho que apague o sentimento,
Embebido na jactância tão horrenda,
Do amor partido sem temperamento.
Sem justo que nivelando a última dor,
Em negreja perdida se vai longínquo,
A esperança duma flor toda desvalida,
Arguindo em prol do silêncio sem ida.
Há no cilindro do cádmio esquecido,
Sofridão das montanhas escarpadas,
Sem lucidez dos passos e descompassos
Na alma pedinte daquele infeliz adeus.
Floral desiludido de toda a crise emocional,
É a escada que se desce pisando os degraus,
Dolorido nas pétalas da angustias ardidas,
Desse maldito apego sem a devida sorte.
Ai de mim que subo nesta expectativa,
Florindo em versos lagrimosos a cura,
Que vai se repartindo em quadras tristes,
Daquela mulher que um dia chorou por mim.