Minha face

Eu queria saber a direção do vento

Que tocou meu rosto agora há pouco

E levou-me para asas da terrível solidão

Trazendo átona, vestígios de dores a tanto

Esquecida talvez adormecida a muitas estações

Com o passar do tempo lagrimas ainda cai ao lembrar

De tudo que eu mais almejo esquecer

Restrições que uma mente faz questão de reviver

Uma dor implacável, inexplicável sonda mim agora

Soluços saem do meu peito pedido socorro

Quem sabe a penumbra da noite cravou no meu peito

O desamor escrito na minha face se faz evidente por toda uma vida