INDIFERENCA

ELA NAO ME OLHA COMO ME OLHAVA NO PASSADO

EM SEU CASTELO DE CRISTAL

ELA ESTAVA SO

E

EU

APENAS SOLITARIO NO FIRMAMENTO

EU FLUTUAVA QUAL AVE SEM NORTE

VOANDO PELOS ARES DA ESCURIDAO

E ELA

UMA DAMA TRANCADA NA TORRE DO DESENCANTO

ELA BUSCAVA UM SONHO PROFANO

FEITO MEU AR DE POETA DE INTERIOR

EU DESAFIAVA SUAS ANGUSTIAS

E SEUS TORMENTOS

EU LHE DIZIA ADEUS

E NADA MAIS.

Luciano Cordier Hirs
Enviado por Luciano Cordier Hirs em 16/03/2010
Código do texto: T2142254
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