DEVIANTES

Parti de mim com a esperança de voltar um dia

Joguei-me ao vento, me fui, me foram tantos

E tantos ficaram em prantos, esperando,rezando

Vertendo esperança molhada nas orbes comoventes

Raízes fincadas em dor e abandono

Sono sem sonho, elo quebrado

Aos que foram, levados pela incerteza

Encorajados pela volúpia da vida vilã,

Estes guardaram em seus cofres de remorso

Paginas amareladas de tempo e memória

Para que, quando das procelas impassíveis.

E relâmpagos insensatos, a ecoar em alma fria

Possam olhar de relance, leve lance

E lembrarem que ainda são homens

Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 16/03/2010
Código do texto: T2140883
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