DEVIANTES
Parti de mim com a esperança de voltar um dia
Joguei-me ao vento, me fui, me foram tantos
E tantos ficaram em prantos, esperando,rezando
Vertendo esperança molhada nas orbes comoventes
Raízes fincadas em dor e abandono
Sono sem sonho, elo quebrado
Aos que foram, levados pela incerteza
Encorajados pela volúpia da vida vilã,
Estes guardaram em seus cofres de remorso
Paginas amareladas de tempo e memória
Para que, quando das procelas impassíveis.
E relâmpagos insensatos, a ecoar em alma fria
Possam olhar de relance, leve lance
E lembrarem que ainda são homens