martelo encabado, enxada encegada
Marte
Marte
Martelo encabado
Enxanda encegada
Martírio
Uma fome danada
ir embora
uma mula nova
Chorar um tanto pra aliviar a dureza
Convidar uma moça dessas bonitas
E contar-lhe da morte das estrelas
O vento esconde os olhos
As cintura
Os dentes
O tempo
Esmorecido o amor resiste
A terra se espicha e faz do amor um lugar
Perdeu-se a vontade
Tragédias soam nas palmeiras
E as pressas
O dia
O tempero pronto
O rio gostoso que nunca envelhece
Sorveu-se o ar da tarde nova
O sol tremeu, e céu tremeu
O corpo tremeu
Bem as pressas
O liquídos somaram-se as vergonhas
Que raiva por não possuir as estrelas
Quero mesmo é conhecer
As costas do mundo
Martelo encabado
Enxada encegada
Amores largados
sua cintura
Tem nela o cheiro de minhas tristezas
Vejo uma nebulosa em suas costas
Viajei muito, andei muito só
Ver seu amor desabrocham em flores
E arvores grandes
E represas celestes
Macio não é seu corpo
Não é minha mao
É o encontro deles
Macio é uma entidade dos enamorados
Respiro fundo ao encontrar o beijo que deixei na gaveta
O tempo passou por fora
E não viu a beleza de sua boca e amora que escondia nos seus segredos
As pesssoas passeia
E meu amor floresce