martelo encabado, enxada encegada

Marte

Marte

Martelo encabado

Enxanda encegada

Martírio

Uma fome danada

ir embora

uma mula nova

Chorar um tanto pra aliviar a dureza

Convidar uma moça dessas bonitas

E contar-lhe da morte das estrelas

O vento esconde os olhos

As cintura

Os dentes

O tempo

Esmorecido o amor resiste

A terra se espicha e faz do amor um lugar

Perdeu-se a vontade

Tragédias soam nas palmeiras

E as pressas

O dia

O tempero pronto

O rio gostoso que nunca envelhece

Sorveu-se o ar da tarde nova

O sol tremeu, e céu tremeu

O corpo tremeu

Bem as pressas

O liquídos somaram-se as vergonhas

Que raiva por não possuir as estrelas

Quero mesmo é conhecer

As costas do mundo

Martelo encabado

Enxada encegada

Amores largados

sua cintura

Tem nela o cheiro de minhas tristezas

Vejo uma nebulosa em suas costas

Viajei muito, andei muito só

Ver seu amor desabrocham em flores

E arvores grandes

E represas celestes

Macio não é seu corpo

Não é minha mao

É o encontro deles

Macio é uma entidade dos enamorados

Respiro fundo ao encontrar o beijo que deixei na gaveta

O tempo passou por fora

E não viu a beleza de sua boca e amora que escondia nos seus segredos

As pesssoas passeia

E meu amor floresce

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 15/03/2010
Código do texto: T2140168