tempo escorrido

no amar santo o agreste cortante

me serve na neve de uma amor andante

suspirando tragedias

um despertar constante

vivi uma tarde num andar vermelho

chorando mulheres de canto sereno

viajando estrelas num escapar de momentos

virando esquinas cortantes

num jogo caindo amantes

num mar ceutivo andante

de saudades alumiadas massantes

vivitardes azuis de andar pequeno

chorando noites ardentes

as espera de nojos venenos

vive de mim uma vida agreste

sonhando com ela

mulher de novoa celeste

esmurrando solidoes apagoes noturnos

pigarros de noites estrelas

vivendo um momento de jato

na janela de muitas melenas

se o mundo fosse de barro

andares seria catarros

a espera um pergaminho dourado

e o tempo um espinho fado

agora estou nessa tarde

zombado dos namorados

esperando ser encontrado

numa barco de azarados

chorando uma princesa agreste

no mato do embotado

chorando as velas noturnas

num tempo esgotado

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 12/03/2010
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