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Podes não concordar comigo. Mas não, dizer

Que não estou triste

Eu não sei se é amor

Ou tristeza

Ou estatal

Tantos papeis

Não são poemas, nem são livros

Não são amores

Não querem dizer

Nada, deixa pra lá

Não valem por dinheiro algum

Chegam ser mentira

Acho que descobri alguma nova

Forma, mesmo triste

De vida: papel

Se achares que os verões são lindos

Caminhe e chegue

Se for, chegará à primavera

(A de engrenagens)

Não tenha medo do inverno

Tenha coragem

Faço força para amar

E tu amas dinamicamente

Cupido, eu uso flechas

O mundo utiliza-se só de metralhadoras

Ainda uso fardas

Você usa roupas sensuais

Fui roubado! Fui roubado!

Roubaste minha arma

[ou é mercado

Não importam os nomes

As estações sempre parecem frias

São paradas, mas são

E o paradoxo? VocÊ que é ele

Porque não existe

Se acha o verão lindo, desça à ele

Se caminhar, vai chegar à primavera

Mas não pare lá - você morrerá

E, se quiser, se achar legal, não tenha

Medo do inverno

Ele vai passar

Ronaldo Polo
Enviado por Ronaldo Polo em 05/03/2010
Reeditado em 05/03/2010
Código do texto: T2121871
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