CAINDO NA PORTA

Calafrios, ruídos, perturbam-me.

Pessoas que poucas pensam falam muito, perturbando também.

Saia, gire, jogue fora seus copos cheios de recheios açucaráveis.

Leirado, a procura de CD ralado.

Tudo contra, contra tempo em todos

Assim, ai, vai, ali, olhava.

Será que é fome?

Elasticidade na barriga

Órgão em aperto.

Mesmo baixo, consigo ver o alto.

Engatiando engate frouxo.

Quero um buraco escuro

Por algum tempo, não sei quanto.

Caçador de areia insignificativa, continuo mal.

Menoria ler, poucos entende...

Qual é o tamanho do seu inferno?

Desproporcione.

OSMAR ZIBA
Enviado por OSMAR ZIBA em 03/03/2010
Reeditado em 01/10/2013
Código do texto: T2118495
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.