ENDECHA
Recito meus versos tristes
Dispersos na madrugada.
Ouço minha voz cansada
Vagando no breu do quarto,
As quatro da manhã.
Amanhã talvez... quem sabe?
Te entrego, meu ego,
Meu amor e a agonia
Que embalam meus versos sonolentos,
No universo tétrico do meu dia.