Meias verdades

Sigo passos firmes pelo corredor

frio, escuro

Há algo perdido no canto, iluminando...

Uma bela lamparina que dá luz

sombra e medo.

Sensações fúnebres, por ironia, sem tempo

De descobrir tradições passadas

Coisas de alma, crença e assombração

O retângulo tem um fim incoerente

Acumulado e emergido de outros pés

Rastros invisíveis; envolventes

Fazem-se recentes, mesmo perdidos

em devaneios surdos.

O cúmulo as tantas histórias queimadas!

Verdades transformadas em cinzas

pingos de chuva e areia.

Por fim existe sempre explicação

A nós; por sorte, isenta.

Shauara David
Enviado por Shauara David em 01/03/2010
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