Você que me espreita...

Chega... me olha... e me deixa imobilizada...
Nem diz que sim... nem diz que não...
Já não me espanto mais... com suas chegadas inesperadas...
Sinto que nessa hora flutuo no ar... sem causa aparente...
Fico vagando... em correntes de estrelas sem brilho...
Recolho-me aos meus medos... com olhos de espera...
Percebo que me vigias... de maneira soturna...
E no silêncio da noite... aqui no meu cantinho...
Suporto essa dor... como sempre...

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Tina Bruxinha
Enviado por Tina Bruxinha em 26/02/2010
Reeditado em 01/03/2010
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