SILENCIOSA TORTURA

Há vozes que somente eu consigo escutar;

Elas vêm me torturar, dizendo abominações cujas intenções são me destruir;

São grades de onde não consigo sair, asas que se quebrantam antes d’eu voar;

E eu tento gritar, mas esse brado desesperado somente eu consigo ouvir!

Também avisto imagens que só meus olhos podem contemplar;

Fantasmas a me atormentar, trazendo cenas de um imaginário aterrador;

Sou perseguido pelo terror do que nem posso com alguém compartilhar;

Vivendo a carregar o peso imenso de tamanho dissabor!

Eu sinto universos de sintomas que superam meras sensações;

E lido com perseguições que me invadem através de impostores pensamentos;

Luto contra delirantes sentimentos e mordo-me para evitar determinadas inclinações;

Tamanhas perturbações reduzem minhas percepções a frangalhos e fragmentos!

Eu sou um cisco do infortúnio que perambula pelas noites esquecidas;

As minhas lágrimas doloridas permanecerão como espetáculo de um teatro vazio;

Ah, como queria uma lareira nesse frio! Quem me daria suas ternuras aquecidas?

Sigo levando chicotadas escondidas, levando nas costas meu destino sem trilho!

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 23/02/2010
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