Rebelião


Revolta, nos meandros de mim,

Busco os quebrantos,

Desta praga sem fim!


Busco a trémula razão,

Para o meu desespero...

Indago o "porquê",

do que não quero!


Ah!! Arranquem-me de mim!

Libertem-me deste corpo obsoleto,

funesto!


E no meu viver inconcreto,

No principio e no começo..

Me dou conta que não presto!

Aguarela Matizada
Enviado por Aguarela Matizada em 06/08/2006
Reeditado em 06/06/2010
Código do texto: T210228
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