Mulher da vez
Mãos tremulas enrugadas
Lavam bem devagar a face estilhaçada
De um tempo tão distante
Mas que não da treguas
Passa , passa e vai levando
O encanto desta mulher
Olhando para o espelho
Pensa na mocidade
Lhe vem uma saudade
E uma lagrima cai
Lembra da junventude
Em toda sua plenitude
Atraía muitos olhares
E ela com segurança
Acalentava esperanças...
Tanto fez nesta vida, com alegrias
e desenganos.
Que nem percebeu o passar dos anos
Trabalhava dias e dias
Com seu suor construía
Uma família, um lar, seus sonhos
Tudo na vida fluía
Tanto trabalho, tanta eficácia.
Mas agora que tudo fez...
Hoje é bola da vez
Vez de ficar só
De sonhar só
De falar só
De esperar só
Olhar para o espelho e sentir saudades
É o que lhe resta agora
Mulher que chora
Mulher cansada.
Mulher da vez...
(P/ Sônia Rêgo)
Mãos tremulas enrugadas
Lavam bem devagar a face estilhaçada
De um tempo tão distante
Mas que não da treguas
Passa , passa e vai levando
O encanto desta mulher
Olhando para o espelho
Pensa na mocidade
Lhe vem uma saudade
E uma lagrima cai
Lembra da junventude
Em toda sua plenitude
Atraía muitos olhares
E ela com segurança
Acalentava esperanças...
Tanto fez nesta vida, com alegrias
e desenganos.
Que nem percebeu o passar dos anos
Trabalhava dias e dias
Com seu suor construía
Uma família, um lar, seus sonhos
Tudo na vida fluía
Tanto trabalho, tanta eficácia.
Mas agora que tudo fez...
Hoje é bola da vez
Vez de ficar só
De sonhar só
De falar só
De esperar só
Olhar para o espelho e sentir saudades
É o que lhe resta agora
Mulher que chora
Mulher cansada.
Mulher da vez...
(P/ Sônia Rêgo)