Eu não oiço
Eu não oiço, porque lonjura não permite.
Eu não sinto, porque meu coração, já não existe!
Eu não minto, porque tu ficarias triste!
Tenho medo!
Medo de querer-te e não me teres,
Medo de te tocar e não sentires,
Medo de te amar e tu fugires.
Por isso dúvido, por isso retenho,
A palavra mágica, em meu peito prenho,
Em silêncio calo, no meu peito, um grito,
Em silêncio consolo, meu coração aflito!
E a Deus imploro, minha salvação,
Que não me condene, por esta paixão!
Se meu pecado, é Amar quem não devo,
Que sejam teus braços, eterno degredo!
Eu não oiço, porque lonjura não permite.
Eu não sinto, porque meu coração, já não existe!
Eu não minto, porque tu ficarias triste!
Tenho medo!
Medo de querer-te e não me teres,
Medo de te tocar e não sentires,
Medo de te amar e tu fugires.
Por isso dúvido, por isso retenho,
A palavra mágica, em meu peito prenho,
Em silêncio calo, no meu peito, um grito,
Em silêncio consolo, meu coração aflito!
E a Deus imploro, minha salvação,
Que não me condene, por esta paixão!
Se meu pecado, é Amar quem não devo,
Que sejam teus braços, eterno degredo!