DESAMPARO!
Na mão a ferramenta de trabalho,
Para ele, apenas um brinquedo de criança,
Caído naquele chão molhado,
Brincando de bandido,
Morre ainda menino,
Banhado de sangue,
E de esperanças!
Homem-menino ainda levado,
Machucou-se com a vida,
A vida inteira!
Apanha, chora, sofre calado,
Isolado no abandono,
Do seu total desamparo!
Revolta-se, fere, mata,
Sangra e grita.
Indignado morre!
Sobre o corpo um jornal sujo,
Ao seu lado apenas,
Um toco de vela.
Menos tiros pro alto,
Menos miséria no asfalto,
Menos meninos na favela!
Na mão a ferramenta de trabalho,
Para ele, apenas um brinquedo de criança,
Caído naquele chão molhado,
Brincando de bandido,
Morre ainda menino,
Banhado de sangue,
E de esperanças!
Homem-menino ainda levado,
Machucou-se com a vida,
A vida inteira!
Apanha, chora, sofre calado,
Isolado no abandono,
Do seu total desamparo!
Revolta-se, fere, mata,
Sangra e grita.
Indignado morre!
Sobre o corpo um jornal sujo,
Ao seu lado apenas,
Um toco de vela.
Menos tiros pro alto,
Menos miséria no asfalto,
Menos meninos na favela!