O MUTISMO DO SER

Os sentimentos estão arvorados

As folhas, que ainda não são de outono, caíram

Os galhos das árvores estão desnudos

E o meu ser está todo mudo

Perdido em silenciosas lágrimas

Que a tudo lava, mas não purifica

E, às vezes, a vida é tão malvada

Que nos dilacera o amanhecer

E nos transforma num nada!