Um grito de esperança.

Um grito de esperança.

Num dia de sol, de lua, tão triste este dia.

A vida, o desespero, a saudade. Dor n’alma

que faz sentir um amor. Oiro celeste.

Uma alvorada fria, uma noite ao vento. Pede-me calma

dos sentimentos nostálgicos que me deste.

Uma estrela, saudosa luz, estranha força e magia.

Talvez um miserável entre os anjos do céu! No mar

as lágrimas dos dias santos na terra, a euforia,

e nas tempestades um lírio branco, o vento, o ar!

Talvez um pedinte em dor final, a pedir esperança

no corpo nu que me cobre a alma. Um véu terno,

plumas ao tempo, folhas secas, talvez lembrança

à abrir a contagem da existência entre o céu e o inferno.

Amor sejas tu amor, tão alegre, tão infinito...

Mesmo que te roguem tristeza a viver, mesmo à dor,

mesmo à saudade, que seja em plenitude o teu grito,

que sejas em ti à cobiça, o meu mesmo amor.

(Poeta- Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 08/02/2010
Código do texto: T2076505
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