Solidão...

Me entrego à solidão e ao silêncio...

Fecho os olhos... e vejo suas mãos...

Elas me acariciam, tocam meu rosto.

Vertiginosamente acelera meu coração.

Há querido meu, que triste é a distância!

Choro desconsolada como uma criança,

Você não está, estou imensamente só...

Soluçando... enquanto a noite avança...

Não... não posso mais ficar sozinha,

Deus... tenha pena de mim por favor...

Meu peito já não suporta tanta saudade,

É muito castigo para o nosso amor!...

Solidão que leva meu sorriso, a esperança,

Leva minha coragem, minha fé, minha vida...

Deixando meu corpo inerte como a morte...

- Vá embora solidão cruel... homicida!...

Nosso amor vencerá a distância, o temor...

Sairá triunfante de toda essa desdita...

Seremos uma só alma... os dois... um só ...

Juntos para sempre, nessa afeição bendita!

© Mary Trujillo

24.07.2006

Ciranda Solidão

Respeite os direitos do autor

Mary Trujillo
Enviado por Mary Trujillo em 02/08/2006
Código do texto: T207243
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.