A MORTE
Sempre estou esquecido
Ninguém se lembra de mim
Já não existe mais nada
Na minha estrada sem fim;
Sempre estou abandonado
Ninguém quer me acompanhar
Já não existem areias
Na beira do meu mar;
Sempre estou triste
Ninguém me alegra
Já não se vê mais flores
Nem pássaros no meu jardim;
Sempre estou querendo amor
Ninguém me faz sentir amado
Já não existe mais sangue
No meu coração abandonado;
Sempre estou vivendo a paixão
Ninguém me abre o coração
Já não há vida em meu corpo
Porque agora, estou morto.