TERREMOTO
Por poucos segundos
A terra tremeu
Tudo ruiu
O mundo caiu
Sobre viventes
De um pobre país.
Sob os escombros
Vidas latentes
De olhar apagado
Gritando silêncios
Em busca de luz
Em busca de ar
À espera de mãos...
Por salvação!
Outras, feridas,
Com almas à mostra
Aos poucos se esvaem.
E a morte se instala
Exala seu cheiro
Sob ruínas.
Imagem do caos.
Milhares de corpos
Nas ruas expostos
Sem velas, sem preces
Sem hinos, sem flores.
Cantigas funestas
E gritos de horrores.
Vivendo ao relento
Grupos humanos
Sem rumo, sem planos
Sem endereços
Procuram, procuram
Por casas, parentes...
Mas só o abandono
Responde silente.
(12/01/2010)
(Imagem Google)
Por poucos segundos
A terra tremeu
Tudo ruiu
O mundo caiu
Sobre viventes
De um pobre país.
Sob os escombros
Vidas latentes
De olhar apagado
Gritando silêncios
Em busca de luz
Em busca de ar
À espera de mãos...
Por salvação!
Outras, feridas,
Com almas à mostra
Aos poucos se esvaem.
E a morte se instala
Exala seu cheiro
Sob ruínas.
Imagem do caos.
Milhares de corpos
Nas ruas expostos
Sem velas, sem preces
Sem hinos, sem flores.
Cantigas funestas
E gritos de horrores.
Vivendo ao relento
Grupos humanos
Sem rumo, sem planos
Sem endereços
Procuram, procuram
Por casas, parentes...
Mas só o abandono
Responde silente.
(12/01/2010)
(Imagem Google)