Minha tristeza
Minha caneta pinga gotas de agonia
Minhas letras e palavras não são de alegria
São desenhadas no parto da minha melancolia
Sei que não deveria haver tristeza na minha poesia
Mas é o pranto dela que vejo em meu dia-a-dia
E o seu desespero é o farol iluminado que me guia
Quando eu escrevo os meus olhos estão distantes
Absortos em águas tempestuosas e errantes
Perdidos nas tragédias das vidas estressantes
Eu queria escrever sorrisos luminosos e contagiantes
Os raios de felicidade contidos nos instantes
Porém minha caneta é feita de sentimentos conflitantes