Tristeza sem fim

Hoje o vazio tomou conta de mim numca tristeza sem sim

Minhas lagrimas caem despercebidas

Talvez sem razão!

Nas paredes do meu quarto

Sinas da dor

Marcas do abandono, rastro da falta de sonhos

A tristeza, a agonia

A rotina desgastante, labirinto que não tem fim

Como correr em círculos

Os gritos de ajuda não são ouvidos

No conjunto da obra que formam meu ser

E até mesmo quando eu deveria estar feliz

O sem graça do cinza vira meu sorriso,

Meus maiores inimigos agora estão no poder

Para eles o que importa é sobreviver do meu ódio

Mas nem isso eu sou capaz de satisfazer-los

Na minha eterna falta de vontade

Nas minhas falsas lutas

A felicidade é apenas uma desculpa

Para que minha fé desça pelo ralo

Nada tem tanto sentido

O amor me deixou incompleto

Dinheiro, sucesso, tudo é tão fútil

Preciso desesperado ouvir um “Eu te amo sincero”

Como cura de uma terrível doença

Tão sufocadora como a morte

Tão infame como viver

E vou com toda sede ao pote

Que assusto, é tanto amor que tenho

Que exagero, é tanta saudade que a ausência cresce forte

Nessa vida que anda desastrada

Sobrevivendo apenas por ter um sonho

Por ambicionar dias melhores!

Diêgo Vinicius
Enviado por Diêgo Vinicius em 20/01/2010
Código do texto: T2041229
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