Estou farto
Estou farto de enterrar meus amigos
Estou farto de ligações inoportunas
e sair sofrendo para as tristes despedidas noturnas
transformando meus ombros em ineficientes abrigos
Estou farto de consolar pais, viúvas e irmãos
com aquelas velhas palavras ensaiadas
Fazer o sinal da cruz ao tocar as geladas mãos
dos meus companheiros em longas jornadas
Estou farto em observar flores de amargo odor
enfeitando salas brancas com suas coloridas cores
conduzindo ao castelo da lembrança
mais um dos novos moradores
Ao fundo o pranto da revolta
fazendo a escolta com a melodia da dor
Estou farto das carreatas que não representam vitória
e no último adeus interrompendo parte de minha história
Histórias vividas em conversas de bares e loucas viagens
terminando em frios jazigos
Como estou farto
de enterrar meus queridos amigos
Olá Recantistas!
Essa poesia faz parte do meu livro intitulado "Lunático", o qual foi lançado em Fevereiro de 2009 e pode ser adquirido pelo contato deixado neste site.
Obrigado,
Evandro Luis Mezadri
Estou farto de enterrar meus amigos
Estou farto de ligações inoportunas
e sair sofrendo para as tristes despedidas noturnas
transformando meus ombros em ineficientes abrigos
Estou farto de consolar pais, viúvas e irmãos
com aquelas velhas palavras ensaiadas
Fazer o sinal da cruz ao tocar as geladas mãos
dos meus companheiros em longas jornadas
Estou farto em observar flores de amargo odor
enfeitando salas brancas com suas coloridas cores
conduzindo ao castelo da lembrança
mais um dos novos moradores
Ao fundo o pranto da revolta
fazendo a escolta com a melodia da dor
Estou farto das carreatas que não representam vitória
e no último adeus interrompendo parte de minha história
Histórias vividas em conversas de bares e loucas viagens
terminando em frios jazigos
Como estou farto
de enterrar meus queridos amigos
Olá Recantistas!
Essa poesia faz parte do meu livro intitulado "Lunático", o qual foi lançado em Fevereiro de 2009 e pode ser adquirido pelo contato deixado neste site.
Obrigado,
Evandro Luis Mezadri