DESPEDIDA
Hoje, o homem-menino partiu
Deixou-nos órfãos de sua vaidade, de sua beleza
Seu jeito pouco modesto de ser, de encarar a vida
Sua falta de siso que perdoávamos ao primeiro sinal de seu sorriso.
O amado irmão que não aceitou limites
Viveu para se aventurar a um custo alto,
Queria muito tudo, e o amamos, ainda quando não o entendíamos
Ainda quando nos doíam suas atitudes, suas fugas.
Um vazio enorme deixou, muitas perguntas que não fizemos
Embora pudéssemos perceber quando mentia,
Mentiras que de tão convincentes soavam como verdades,
E o perdão se achegava e o acolhia
Lutamos pela sua vida, sabíamos que a morte viria, fim da agonia
Mesmo assim te amamos profundamente, imperfeitamente.
Somos assim; nem sempre conseguimos o que desejamos
Mas, o galho caiu. O momento chegou. QUINHO, AMADO SEMPRE!