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E dilacera o peito
E dilata os poros
Sufoca a alma
Aperta o coração
Dor, aliada do tempo
Amante da distância
Companheira inseparável da saudade
Desafio de uma vida
Canto triste do vento na noite fria
Sonho efêmero do poeta
Dor, amiga das horas tristes
Navega em lágrimas solitárias
Fim de um instante supremo
Eterna musa do escritor
Que cala entre soluços
Linha tênue entre o querer e o ter
Dor que domina
Dorme a poesia em teus braços
Doravante despertará em pedaços