Quando amo.

Quando amo, esqueço de mim.

Pousa em minha alma o medo da perda, a abstinência tão cruel dos amantes, a saudade doída.

Quando amo, choro as noites perecida no seu desdenho.

Quando amo, sou vitimada por uma enfermidade aguda, deixo de respirar se meu amado não está perto.

Me torno escrava do meu amo, que tanto amo!!!

Queria encontrar a paz dos amantes, aquela paz que invade o coração correspondido.

Depois de você, me tornei sofredora, deprimida, anciosa por sua espera noite a fora como que perdida no limbo.

Se me és essa angústia, por que te amo?

Por que esse desejo constante e assíduo de te ver?

Eu te imploro a cura pra esse tormento!!!!

Quero me libertar desse vício de seguir o seu cheiro, sua voz...

Não quero mais deslizar os meus olhos no teu corpo e te desejar ardentemente me consumindo, me invadindo.

Você tem minha alma como troféu, e eu, vago sozinha castigada pelo seu abandono.

vivi star
Enviado por vivi star em 14/01/2010
Código do texto: T2029652