FRÁGIL FORTALEZA

A navalha afiada corta
Minha jugular ocultando
A dor quente e espumosa
De meu sangue que
Jorra em teu cálice tristonho
A purgar-te dessa
Saudade que profana
Tua fragilidade em
Tua fortaleza
De mulher
Bandida!
Ricardo Mascarenhas
Enviado por Ricardo Mascarenhas em 07/01/2010
Código do texto: T2016032
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