POEMA DO ADEUS
Faz com que eu veja o que me digo que não ouço
Faz meus olhos se perderem na ilusão
Porque escuto as sinfonias da solidão
Numa triste valsa decompondo o sonho que um dia me compôs
Posto que se vai agora o amor que o delírio me propôs!
Leva os planos que fizemos
E as verdades que dissemos tornem-se mentiras
Sejam ventos feitos de iras
Tantas brisas de paixão que outrora respiramos
Pois não morrerá o que eterno já nasceu!
Lembra de quem jamais te esquece
Que há uma prece por nós dois
Lembra que sou essência tua
Que morrerá nua minha alma se te perder
Fique. Eu imploro!
Não há colo bem melhor para minha paz
Diz que jamais há de partir meu grande amor
E que eu sou o calor que te apraz
Mergulha em meus sinais
Assola a minha dor
Pois o meu amor
Vai contigo se tu vais!
"Todo amor sincero está pronto para o preço de suas dores
Exceto para a dor do adeus!" (Reinaldo Ribeiro)
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Este poema também se encontra publicado na forma de vídeo. Acesse através do link: http://www.youtube.com/watch?v=kwx00mNtcbw