POEMA DO ADEUS

Faz com que eu veja o que me digo que não ouço

Faz meus olhos se perderem na ilusão

Porque escuto as sinfonias da solidão

Numa triste valsa decompondo o sonho que um dia me compôs

Posto que se vai agora o amor que o delírio me propôs!

Leva os planos que fizemos

E as verdades que dissemos tornem-se mentiras

Sejam ventos feitos de iras

Tantas brisas de paixão que outrora respiramos

Pois não morrerá o que eterno já nasceu!

Lembra de quem jamais te esquece

Que há uma prece por nós dois

Lembra que sou essência tua

Que morrerá nua minha alma se te perder

Fique. Eu imploro!

Não há colo bem melhor para minha paz

Diz que jamais há de partir meu grande amor

E que eu sou o calor que te apraz

Mergulha em meus sinais

Assola a minha dor

Pois o meu amor

Vai contigo se tu vais!

"Todo amor sincero está pronto para o preço de suas dores

Exceto para a dor do adeus!" (Reinaldo Ribeiro)

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Este poema também se encontra publicado na forma de vídeo. Acesse através do link: http://www.youtube.com/watch?v=kwx00mNtcbw

Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 05/01/2010
Código do texto: T2012201
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