MUNDOS DO SENTIDO VÃO

Á plena potência,

Meus olhos respiram:

O opaco ouro da maledicência reina,

Matando a candura, a utopia,

A imagem da incandescência da benevolência

Esquartejando a hipocrisia!

Estradas que descortinam

Mirantes para o sol

Germinam da sacada

Dos meus infrenes pensamentos

De arrebol das cinzas do girassol:

Todos os dias,

A usina da alegria

Cede espaço

Á certeza da impotência,

Que --- florescida da cobiça

Por riquezas e guerras ---

Se revela a câmara de gás

Qual a chama da vontade encerra.

Afinal

As únicas vestes que trajo

São sonhos-jangadas

Zarpando pelos oceanos

Da via Láctea dos átomos do nada.

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JESSÉ BARBOSA
Enviado por JESSÉ BARBOSA em 05/01/2010
Reeditado em 03/06/2010
Código do texto: T2012132
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