DESESPERO

Tentei te resistir como um herói afronta o seu conflito;

E engoli meu grito, que não deixava o pensamento te perder;

Jurei que eu conseguiria te esquecer todas as vezes que me vi aflito;

Mas me perdi nesse infinito, onde as estrelas são pedaços de teu ser!

Não me restava alternativa, já que não sou teu escolhido;

O ego maltratado e ferido pediu para lembrar um pouco mais de mim;

Isso nem é um fim, porque jamais houve um princípio;

Isso só pode ser delírio, para me fazer querer-te assim!

E agora a tua mão está entregue para o destino que não me pertence;

Meus ossos tremem de suspense devido à incerteza do futuro;

A minha vida é andarilha de um túnel escuro, onde se dá essa tragédia circense;

Eu sou um homem que guerreia e não vence, soterrado pelo próprio muro!

Talvez quem sabe a alta idade te traga por necessidade ou viuvez;

Quem sabe o que o amor por mim não fez, venha pelos braços da desilusão;

Quem sabe numa outra dimensão, onde não more a lucidez;

A imaginação me entregue de uma vez o que não quer me dá teu coração!

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 04/01/2010
Código do texto: T2010902
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