DESESPERO
Tentei te resistir como um herói afronta o seu conflito;
E engoli meu grito, que não deixava o pensamento te perder;
Jurei que eu conseguiria te esquecer todas as vezes que me vi aflito;
Mas me perdi nesse infinito, onde as estrelas são pedaços de teu ser!
Não me restava alternativa, já que não sou teu escolhido;
O ego maltratado e ferido pediu para lembrar um pouco mais de mim;
Isso nem é um fim, porque jamais houve um princípio;
Isso só pode ser delírio, para me fazer querer-te assim!
E agora a tua mão está entregue para o destino que não me pertence;
Meus ossos tremem de suspense devido à incerteza do futuro;
A minha vida é andarilha de um túnel escuro, onde se dá essa tragédia circense;
Eu sou um homem que guerreia e não vence, soterrado pelo próprio muro!
Talvez quem sabe a alta idade te traga por necessidade ou viuvez;
Quem sabe o que o amor por mim não fez, venha pelos braços da desilusão;
Quem sabe numa outra dimensão, onde não more a lucidez;
A imaginação me entregue de uma vez o que não quer me dá teu coração!
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