Momento Obsoleto

Habituado a entender a todos,

Hoje me entrego ao vão,

Enfraquecido pela incapacidade,

Atordoado pela felicidade (dos outros),

Pergunto-me: ‘Que felicidade é essa?’

Rodeado de impostores inúteis

Onde a felicidade é nada mais que nada,

Agora me perco ao desalento,

Suspirando angústia e tristeza

Vejo que minha “felicidade” é sincera

Minha mágoa é passageira

E minha lágrima, que demora em cair

Mas quando o faz

É o suficiente para tocar o chão

Ou então, para fazer entender

Este momento obsoleto.

(primeiros poemas de 2008)

LudMuniz
Enviado por LudMuniz em 02/01/2010
Reeditado em 02/01/2010
Código do texto: T2007821
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