Exílio

Insisto em saber o porquê quando já sei as respostas e elas não vêm. Finjo não notar o que se evidencia no caos, e fecho as cortinas para a verdade que se quer mostrar. Agarro-me a pequenos eventos, a algumas voláteis alegrias na esperança de que a sua presença me fique por mais tempo, mais que o seu cheiro em minha pele.

Persisto em viver o meu exílio num salto mortal no sentimento a que chamamos amor.

Luciana Gomes
Enviado por Luciana Gomes em 29/12/2009
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