o fim de um todo
O fim de um todo
Com pés leves, passos silenciosos
O sangue escorre de meu coração
Tento agarrar-me ao chão
Desejos indecorosos
Amanheço em um dia de verão
Viajando em pensamentos
Em dores e sentimentos
Toda esperança é em vão
O coração aperta
Ao decorrer destas linhas lagrimas rolam
Os anjos negros me tocam
A dor assim desperta
Abraço-me ao mundo
Meu coração já perdido num poço
Perfurado com meu próprio osso
Encontra-se de todos os poços no mais profundo
A escória da alma é a minha morada
Esvai-se a coragem atraída pelo amor
Obsoleto sentimento, uma espada quebrada
Em minha felicidade conheci minha dor