O que eu mesmo não sei.

Tragando a morte e assoprando a vida,

Me embriago em pensamentos que transbordam um copo.

Sem saber aonde chegar,

Vou me perdendo na esperança de me encontrar.

Quando se quer muito alguma coisa

Parece que nunca encontrará.

E vagando pela noite

Procuro um sentido para continuar.

Uma coisa é certa:

O sentimento de não magoá-la.

Ela me faz bem, mas ainda não supre o vazio.

Sinto-me à vontade, mas alguma coisa me incomoda.

Mais uma vez esbarro no tempo

E tenho que deixar que trabalhe por mim

Ou melhor, caminhe ao meu lado

E desta forma, consiga colocar em ordem

O que eu mesmo não sei.