Chove chuva, me deixa encolhida
Faz doer meu coração
Procuro o sol, figura querida
Ah!Luz da lua ,vá embora não.
 
Chove chuva, me faz sentida
 
Meu corpo enfraquece
A alma esmorece
A vontade padece
O calor falece.
 
Chove chuva, me faz abatida
 
Sou do brilho
Sou da luz
Do calor do sol que seduz
Sou ar, sou espelho suave
Sou do clarão a chave.
 
Chove chuva, me torna quieta
 
Não vejo mais
O despontar do sol da manhã
Nem luzes púrpuras em afã.
A aquecer a pele fazendo vida
Em perfumes matinais dando-me guarida.
 
Chove chuva, me faz deserta
 
Não sinto o clarão suave
Do esplendor das áureas
Ah!Como dói esta falta de luz.
sandra canassa
Enviado por sandra canassa em 08/12/2009
Código do texto: T1967503
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