À árvore e os frutos de coração.†
Enclausurada a raiz
Bem no afins lá do fundiu
O profundo latente do meu quintal
Havia uma árvore contraditoria
Eu admirava a sua imensa glória
Mais do seu fruto eu não comia
Ela tinha algo que me embevecia
Ao ponto de me amedrontar
Se ousou a cultivar diferentes acensões
Ao invéz de frutos dela crescia corações
Indubitalvemente, eles batiam muito forte
Como a intensa luz de um holofote
Adentrados em artérias e veias
Encouraçados por sons crepitantes
Faziam o meu corpo fumegar
Com a grande intensidade do olhar
A deformar uma visualisação notória
Mas do mesmo jeito que o broto cresce
O coração amolêce a sua árvore
Sentimental fértil, que despenca
E cai ao chão assim como todos
Os ovários de uma flor em seus contratos
Um de seus corações desvencilhou-se
De sua mãe primonêgita desatinando-se
Desapunhalando-se ao chão endurecido
Esmigalhando e se transformando em geléia de morango
Com muito sangue ao seu redor
E pormenor acabando eternamente
Com a batida incipiente que a vida lhe despojo..