À árvore e os frutos de coração.†

Enclausurada a raiz

Bem no afins lá do fundiu

O profundo latente do meu quintal

Havia uma árvore contraditoria

Eu admirava a sua imensa glória

Mais do seu fruto eu não comia

Ela tinha algo que me embevecia

Ao ponto de me amedrontar

Se ousou a cultivar diferentes acensões

Ao invéz de frutos dela crescia corações

Indubitalvemente, eles batiam muito forte

Como a intensa luz de um holofote

Adentrados em artérias e veias

Encouraçados por sons crepitantes

Faziam o meu corpo fumegar

Com a grande intensidade do olhar

A deformar uma visualisação notória

Mas do mesmo jeito que o broto cresce

O coração amolêce a sua árvore

Sentimental fértil, que despenca

E cai ao chão assim como todos

Os ovários de uma flor em seus contratos

Um de seus corações desvencilhou-se

De sua mãe primonêgita desatinando-se

Desapunhalando-se ao chão endurecido

Esmigalhando e se transformando em geléia de morango

Com muito sangue ao seu redor

E pormenor acabando eternamente

Com a batida incipiente que a vida lhe despojo..

Á alma é barata
Enviado por Á alma é barata em 08/12/2009
Reeditado em 08/12/2009
Código do texto: T1966128
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