RASTROS ETÉREOS

Em certa ocasião eu fui te procurar nas linhas do infinito;

Segui os rastros de um sol bonito e mergulhei nos oceanos;

Passados dias, meses e anos, enfim me deparei com teu sorriso;

Estava desenhado num paraíso de encantos praianos!

Nas ondas pude contemplar uma porção de teu olhar pranteador;

Lavrando um verso de amor nas enseadas do sonho concreto;

Eu era um versículo incerto bailando sobre as veredas do esplendor;

Que a paisagem transformou no dolorido dissabor de um deserto!

Corri desesperado para alcançar a nuvem que te roubava;

A densa tempestade era eu que chorava, o meu soluço era trovão;

E te escondeu algum injusto verão n’algum aluvião que não se avistava;

Porque não me amava e a outro céu doava as asas de seu coração!

Nas quatro estações ainda eu te procuro;

E em meu caminho escuro vou vasculhando as dimensões;

Não peço as sensações das emoções que nem mensuro;

Apenas eu te juro que nunca me curo de te ver nas minhas alucinações!

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 07/12/2009
Reeditado em 08/12/2009
Código do texto: T1964686
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